quarta-feira, 31 de outubro de 2007



EXERCÍCIOS DE

ORTOGRAFIA



As atividades podem ser mimeografas, xerocadas ou digitadas e distribuídas aos alunos. Na falta desses recursos, colocar na lousa. Os alunos poderão pintar os desenhos sugeridos.

I
O x tem 5 sons diferentes. Distribua as palavras abaixo em colunas de acordo com o som:
pirex - crucifixo - auxiliar - xarope - exame - tórax - exclamações - peixe - durex - boxe- trouxe - xícara - lixo - excursão - táxi - exército - máximo - próximo - peixaria - Alexandre - sexta-feira - explosão.

Sugestões -
1- Colocar na folha cinco balões bem grandes e escrever no alto de cada , um dos sons que a letra x pode ter: ch - s - ss - z - ks . O aluno deverá agrupar as palavras no balão de acordo com o som.
2- Fazer 5 colunas e escrever no alto de cada , um dos sons que a letra x pode ter: ch-s-ss-z e ks. O aluno deverá colocar em cada coluna as palavras de acordo com o som.
II
Sugestão - Desenhar na folha duas escadas com 7 degraus cada uma, colocando sobre uma a letra G e sobre a outra, a letra J. Os degraus deverão ser largos e compridos, pois em cada um vai ser escrita uma palavra. O desenho poderá ser feito na lousa para que o aluno o copie em seu caderno.
Atividade
Complete as palavras com G ou J e depois as coloque nas escadas correspondentes:
1- _____ente
2- via_____ar
3- ma_____estade
4- ve_____etais
5- rea_____iu
6- _____eito
7- su_____eito
8- re_____ião
9- su_____eira
10- a via_____em
11- _____eléia
12- in_____eção
13- estran_____eiro
14- tra_____e
III
Sugestão - Desenhar um coelho bem grande e ao seu lado, um ovo de Páscoa bem grande, de modo que caibam 7 linhas no interior de cada desenho. Em cada linha vai ser escrita uma palavra.
Atividade
Coloque as palavras com X dentro do coelhinho e as com Ch dentro do ovo de Páscoa.
1- en_____ergar
2- _____efe
3- _____eiro
4- _____ícara
5- _____u_____u
6- _____ereta
7- _____eia
8- dei_____ava
9- co_____i_____o
10- _____ave
11- _____arope
12- abaca_____i
13- ria_____o
14- fai_____a
IV
S ou Z ?
1- belo - bele_____a
2- princesa - prince_____inha
3- triste - triste_____a
4- rico - rique_____a
5- casa - ca_____inha
6- inglês - ingle_____a
7- pobre - pobre_____a
8- flor - flor_____inha
9- asa - a_____inha
10- português - portugue_____a
11- animal - animal_____inho
12- brasa - bra_____inha
13- chinês - chine_____a
14- japonês - japone_____a
V
Sugestão - Desenhar um casa bem grande com telhado, uma porta e uma janela grandes. Fazer umas 6 linhas em cada uma dessas três partes da casa.
Atividade
Colocar as palavras com C no telhado, as com Ç na porta e as com SS na janela da casa.
1- a_____etinar
2- in____entivo
3- alma_____o
4- alcan_____e
5- a_____ude
6- a_____essor
7- ne_____essário
8- a_____ucena
9- ca_____ula
10- Sui_____a
11- in_____erto
12- so_____ego
VI
U ou O ?
1- cap____eira
2- b_____eiro
3- mág_____a
4- ch_____visco
5- p______leiro
6- p_____lenta
7- tab_____ada
8- táb_____a
9- t_____ssir
10- eng_____lir
11- f_____cinho
12- jab____ticaba
Sugestão - Desenhar um cachorro e uma tartaruga bem grande na folha. Colocar linhas no corpo de cada um, escrever no alto da cabeça do cachorro - O - e no alto da cabeça da tartaruga - U - , para que os alunos escrevem as palavras com o n cachorro e com u na tartaruga.
VII
S,Z ou X ? ( som de [z])
1- e_____ato 2- certe_____a
3- va_____o 4- va_____io
5- ve_____es 6- qui____er
7- e_____agero 8- ê____ito
9- arra_____ar 10- ami____ade
11-e____igência 12- e_____ibir
13- mole___a 14- pe____o
15- e___ílio 16- co____inha
17- bri___a 18- li___o
Sugestão - Desenhar na folha 3 balões bem grandes, colocar linhas dentro. Embaixo do primeiro escrever - S - , do segundo - Z- e do terceiro - X- , para que o aluno coloque dentro do balão , as palavras preenchidas corretamente.
VIII
X ou XC ?
Sugestão - Desenhar um trenzinho com dois vagões. Dentro de cada um, colocar seis linhas. Em cima do primeiro vagão escrever - X - e do segundo, - XC-, para que o aluno coloque neles as palavras preenchidas corretamente.
Atividade
Coloque X ou XC nas palavras:
1- má_____imo
2- e___esso
3- e____edente
4- trou____e
5- au_____ílio
6- e­­­­_____eção
7- e_____elente
8- pró_____ima
9- apro____imação
10- e____edia
11- pro____imidade
12- e____epcional
IX
Loteria Ortográfica
Sugestão - Numa folha, traçar uma cartela de loteria com três colunas verticais e treze linhas horizontais. No alto da primeira coluna , escrever - SS - , da segunda, - Ç - e da terceira, - S - . Do lado direito das colunas , do lado de fora, escrever em cada linha horizontal, as palavras que se seguirão abaixo. O aluno deverá marcar com um X a alternativa correta, na coluna correspondente.
1- pa_____agem
2- ân_____sia
3- al_____a
4- pri____ão
5- alma_____o
6- a_____úcar
7- a_____ude
8- preten____ão
9- ma______agista
10- so_____ego
11- ca_____ula
12- dor____o
13- dan___arino
X
Mini-loteria Ortográfica
Sugestão - Traçar uma cartela de loteria como na atividade anterior, mas com apenas duas colunas. No alto da primeira escrever - J- e da segunda, - G-.
1- ____íria
2- ori____em
3- pro_____eto
4- desa_____eitado
5- ____elatina
6- en____ôo
7- laran____eira
8- re_____ime
9- ____urado
10- mar_____em
11- tra____eto
12- frá____il
13- sar_____ento

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

De olho na Ortografia

Mostrar que a fala é diferente da escrita pode acabar com alguns dos erros mais comuns.




Professora, casa é com s ou com z?"


Se você leciona Língua Portuguesa para as séries iniciais do Ensino Fundamental, certamente já ouviu muitas vezes perguntas desse tipo. As dúvidas de ortografia nessa fase são comuns e o grande dilema é justamente como solucioná-las. Por muito tempo, as escolas adotaram o repeteco: o aluno escrevia a palavra dez vezes. Torcia-se para que ele tivesse uma memória de elefante, capaz de decorar as grafias corretas. Dispostos a encontrar uma forma melhor de solucionar o problema, os professores da Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Embaixador Assis Chateaubrind, em Osasco (SP), desenvolveram um novo método que vem dando bons resultados.
"O aluno pensa em várias possibilidades para representar um mesmo som", explica a coordenadora da 2a série, Silvia Regina Juhas. "Quando mostramos que a escrita não é a transcrição pura e simples da fala, conseguimos eliminar muitos erros." Para fazer essa demonstração, os professores de Osasco resolveram primeiro descobrir quais eram os problemas mais recorrentes entre os alunos. Começaram listando as categorias de erros ortográficos em um grande mural.
Em seguida, propuseram aos alunos a reprodução de uma fábula. Isso permitiu categorizar os erros mais comuns e, a partir daí, desenvolver atividades. "O quadro mural é um diagnóstico para o professor planejar suas aulas", diz Virgínia Balau, psicopedagoga e assessora pedagógica de várias escolas públicas e privadas. "É recomendável, inclusive, que a sondagem seja freqüente, para acompanhar a evolução dos alunos."
O trabalho em sala de aula foi desenvolvido a partir da descoberta dos acertos. Os professores discutiam as regras ortográficas com os alunos, ajudando-os a entender o que escreviam. Dessa forma, o espaço da memória foi reservado para os casos em que havia irregularidades. Depois disso era preciso fixar as descobertas nos exercícios e finalmente fazer com que os alunos as aplicassem nos próprios textos.
Em todas as atividades, a coordenadora Silvia orienta os professores a mostrar a diferença entre escrita e fala. "Temos sempre o cuidado de explicar que não existe um jeito certo ou errado de se expressar, mas destacamos que a escrita é uma convenção, com regras definidas." Segundo Maria José Nóbrega, consultora da escola, o trabalho segue a recomendação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, que defendem que as crianças não sejam discriminadas pelo falar. "Além disso, as atividades permitem que o aluno reflita sobre a língua e aja pensando", conclui.

Radiografia dos erros mais comuns

Esta categorização de erros ortográficos foi elaborada pela consultora Maria José Nogueira e adaptada para a escola Assis Chateaubriand. Avalie as principais dificuldades de seus alunos. Em seguida desenhe um quadro grande em cartolina ou papel sulfite, escrevendo os nomes dos alunos nas linhas e as categorias de erros nas colunas. Elas devem ser subdivididas em:
Transcrição da fala Ocorre quando o aluno escreve como fala. Aqui entram os erros como redução de gerúndios, ditongos, troca de e por i etc. Exemplos: pexe/ peixe, cantano/cantando.
Regularidades contextuaisO aluno não conhece as regras ligadas à posição ou à vizinhança da letra na palavra. Inclui as deficiências na representação de r, s, z etc. Exemplos: cachoro/cachorro.
Regularidades morfológicasO aluno não conhece as regras de formação de palavras, como sufixos, plural e masculino. Exemplos: riquesa/riqueza, compramo/compramos.
Sílabas não-canônicasSão as que fogem do modelo consoante seguida de vogal, como dígrafos e grupos consonantais. Exemplos: seta/esta, secola/escola.
Segmentação de palavras São os casos de hipossegmentação (quando não há separação da palavra onde deveria) e hipersegmentação (quando o aluno usa a separação em excesso). Exemplos: amenina, o com vidado.
Etimologia São as palavras que têm de ser memorizadas, pois o aluno desconhece sua origem. Exemplos: oje/hoje, cassador/caçador.
Nasalização Erros na representação do som nasal. Exemplos: pano/ pão, banãna/banana.
ENTREVISTA COMPLETA: JOSÉ CASTILHO MARQUES NETO

ENTREVISTA: JOSÉ CASTILHO MARQUES NETO
Por Luciano Segura


Leia a seguir a entrevista com o filósofo José Castilho Marques Neto, que complementa a seção “Perfil” da edição impressa de Discutindo Língua Portuguesa 8. Neto é professor assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, diretor-presidente da Fundação Editora da Unesp, presidente (até agosto/2007) da Associação Latino-Americana de Editoras Universitárias e secretário-executivo do Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL) dos ministérios da Cultura (Minc) e da Educação (MEC).



DISCUTINDO LÍNGUA PORTUGUESA – Como entender a escolha dos dez pontos tratados no PNLL?

José Castilho Marques Neto – Os dez pontos escolhidos como metas para o quadriênio são, no meu ponto de vista – e esse conjunto de coisas se tornou consensual no Brasil –, aquilo de que o País precisa em termos de livro e leitura. Talvez, obviamente, haja alguma corrente – dos grupos de escritores, editores, livreiros, mediadores, bibliotecários, etc. – que possa achar que falta alguma coisa. É claro que em um texto de consenso sempre alguma coisa vai faltar, mas eu estou com bastante convicção de que sabemos exatamente o que precisa ser feito. Eu tenho quase 30 anos nessa área e acho que nós temos hoje um consenso forte para saber exatamente o que precisa ser feito. Com força, pelo menos da área do livro e da leitura, suficiente para que isso ocorra: é um plano da sociedade e do Estado. Nós temos dois ministérios, que são os que tratam do livro e da leitura, o Ministério da Cultura e o da Educação, absolutamente identificados com o projeto. São criadores e gestores últimos do projeto. Há uma conjunção muito boa entre vontade da sociedade e vontade do Estado brasileiro não só do ponto de vista federal. Eu tenho conversado com inúmeros Estados, cujos governadores e autoridades, secretários de Educação e Cultura, em certa unanimidade, acreditam hoje foi conseguida uma boa proposta de trabalho em torno do livro e da leitura. Eu acho que nós estamos num momento muito bom... É um momento de um vértice, talvez, para modificar a situação do livro e da leitura.



DLP – Ainda que essa conjunção de elementos leve a uma perspectiva positiva, não será fácil conseguir as mudanças, não é?
JC – Claro... Como tudo, [como] num livro, não é um passe de mágica. Eu estou acostumado também ao fato de as pessoas acharem que um livro se faz assim, da noite para o dia, porém a gente sabe que o processo é muito longo. Começa lá na criação do autor, que vai ter a idéia, que vai elaborar, vai escrever, até chegar às mãos do leitor. Quando esse livro está sendo lido, termina o processo. Essa caminhada é muito longa. Nós temos absoluta consciência de que o caminho do PNLL é muito longo, por isso ele está sendo concebido inclusive como política de Estado, e não como política de um Governo; uma política de Estado tem que perdurar. Acredito que o Governo que se inicia agora tem fôlego para isso, porque é realmente um consenso muito grande de todas as partes quanto à necessidade das mudanças que propomos.
Leitura em 1º Lugar
DLP – Quais as metas do Ensino? JC – Nós temos algumas metas importantes, mas a principal delas é o aumento da capacidade leitora do País, que é baixa... muito baixa... Em índices de consumo da indústria editorial, 1,8 livro per capita por ano. Há dados vários que mostram a má qualidade da leitura... Há iletrados formados: isso é gravíssimo, gravíssimo. Há altíssima porcentagem de brasileiros que passam pela escola e não conseguem ler mais que informações básicas de uma folha de papel. Tudo isso está referendado por dados internacionais, por pesquisas. Nosso grande objetivo é mudar isso; é dar capacidade leitora, não só aumentar o número de leitores, mas também capacitar melhor aqueles que pretensamente deveriam ler. Essa é a grande meta do plano: questão da leitura, da capacidade leitora, que une todos esses seguimentos de que falamos [escritores, livreiros, bibliotecas, etc.], o que faz mover essa grande roda da palavra escrita, que tem “n” interesses: culturais, acadêmicos, patrióticos, físicos, nacionais e, ao mesmo tempo, interesses econômicos. Não se pode esquecer que faz parte do ciclo econômico do livro, da indústria editorial. É legitimo que isso ocorra.

DLP – Não haveria certa falta de foco nesses interesses?JC – Não. Todos esses interesses, os mais diversos interesses – que sejam de Estado, sejam interesses públicos, sejam interesses privados – convergem para essa unanimidade que é a questão da capacidade leitora. Se nós tivermos isso como meta, o restante da máquina se move. Os autores podem escrever, pois vai haver leitores; a indústria pode produzir, que vai haver compradores. Assim, o Estado fica melhor, e a nação fica melhor porque vai haver pessoas informadas — civicamente formadas dentro de ofertas democráticas de leitura, das mais variadas ordens. O leitor escolherá aquela que ele quiser. Eu acho que essa é a situação ideal para um país que pretende se civilizar, democrático, logo esta é a grande meta: o aumento da capacidade de leitura.

DLP – Esse plano se organiza em quatro eixos, não é?JC – São quatro os eixos principais: o primeiro é a democratização do acesso. Não há a possibilidade de nós pensarmos um país com as dimensões do nosso, com problemas graves do ponto de vista da qualidade, sem uma forte política para democratizar o acesso ao livro. Nós entendemos a palavra livro com a concepção contemporânea. Não é apenas um suporte de papel.Também não entendemos como leitura apenas a de textos escritos: há uma concepção ampla do que é leitura: a leitura pictórica..., enfim, toda essa gama de entendimentos de livro e leitura que dão hoje o suporte que faz com que seja importante o brasileiro ter acesso a democratização do acesso, portanto é fundamental, dentro desse processo, reduzir o preço dos livros. Esse item também converge claramente para aquilo que é mais importante e que pode resolver, a médio prazo, o problema da questão das bibliotecas, a quem cabe mais do que qualquer possibilidade de compras individuais. O acesso do brasileiro vai se dar principalmente pelas bibliotecas. E bibliotecas também no amplo sentido da palavra. O mais importante é fortalecer o que já existe quanto às bibliotecas e acabar de implantá-las nos municípios em que ainda não existem. Nós temos ainda cerca de 600 municípios sem bibliotecas. No inicio da gestão passada ao presidente Lula, havia em torno de 1,3 mil sem bibliotecas. Foram implantadas em torno de 700. Agora temos ainda umas 600 bibliotecas para implantar. A meta é chegar a esses municípios em dois anos.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

LITERATURA DE CORDEL
A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola.

Cordel

Link para o vídeo:

http://http://br.youtube.com/watch?v=4xuzg51HzzQ

Vídeo

Cordel do Fogo encantado